20 novembro, 2017

Memórias das Assembleias de Deus



segunda, 20 de novembro de 2017


Gilberto Malafaia - do Ministério de Madureira ao IBP

No dia 12 de janeiro de 2016, passou para a eternidade, aos 95 anos de idade, o veterano pastor Gilberto Gonçalves Malafaia. As novas gerações de crentes talvez o conheçam somente por ele ser pai do pastor Silas Malafaia da AD Vitória em Cristo (RJ). Entretanto, Gilberto Malafaia foi um dos mais destacados líderes das Assembleias de Deus no Brasil.

Nascido em Castro Alves na Bahia, ainda com 14 anos de idades mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro. Em 1939, converteu-se na AD em Madureira, na zona norte carioca. Logo após sua conversão cerca de 12 pessoas da família Malafaia aderiu a fé pentecostal. Dois de seus irmãos (Carlos e Moisés) tornaram-se pastores conhecidos no Ministério.

Ainda nesse período, Gilberto ingressou na Marinha (foi para a reserva como oficial em 1960). Constituiu família com a professora Albertina Lima Malafaia. Da união nasceram cinco filhos: Samuel, Sérgio, Suzana, Silas e Siléia.

Pastor Gilberto: um dos pioneiros no ensino teológico nas ADs

Seu longo percurso ministerial começou na AD em Madureira. No dia 04 de maio de 1958, foi ordenado presbítero por Paulo Leivas Macalão em festividade promovida no templo central do Ministério. Dois meses antes, Malafaia tomou uma atitude ousada para a época: matriculou-se no Seminário Teológico Betel. Isso num tempo em que o ensino teológico era alvo de acirrados debates nas ADs e proibido para os membros.

Chegou a dirigir uma congregação de Madureira no Rio, mas logo voltou para auxiliar na sede. Por razões não reveladas (talvez por causa dos usos e costumes na rigorosa Madureira daqueles tempos), Gilberto se desentendeu com a cúpula da igreja. Tinha um temperamento forte e independente demais para ficar calado diante de circunstâncias com as quais não concordava. Silas Malafaia comentou: "quando meu pai viu coisa errada lá, na reunião de presbitério, abriu a boca e falou! Era para ficar quietinho para ser promovido, para ser consagrado, e estava enfrentando autoridade...". 

Seria Paulo Macalão a "autoridade" enfrentada? É provável que sim. Como consequência disso a saída de Madureira foi inevitável. Refugiou-se com a família na AD da Penha, na época liderada pelo pastor José Santos. No novo ministério foi ordenado pastor em 1966 e as famílias Malafaia e Santos se uniram através do casamento de dois filhos de Gilberto (Samuel e Silas) com duas filhas de José (Elizabeth e Elizete).

Provocou controvérsias em 1962, ao fundar juntamente com o missionário estadunidense Lawrence Olson o Instituto Bíblico Pentecostal (IBP). Era algo avançado demais para a mentalidade da época, pois "era pecado estudar" na "fábrica de pastores". Líderes assembleianos não consentiam que os membros estudassem na "Escolinha do Lourenço e do Gilberto".

Mesmo com todas as dificuldades iniciais o IBP avançou e formou muitos obreiros. Vários jovens e crentes maduros na fé entravam no instituto, mesmo sob represálias com o firme propósito de aprender teologia. No IBP, pastor Malafaia fez de tudo um pouco por 30 anos. Foi professor, reitor, diretor administrativo, e com ele a família toda trabalhava ajudando.

Porém outros desafios ainda o aguardavam. Na década de 1970, pastor Gilberto iniciaria um novo trabalho da AD no Rio, e na CGADB enfrentaria o Ministério onde iniciou sua trajetória como obreiro. Na CPAD também teria seus embates. Assuntos para a próxima postagem.

Fontes: 

 http://mariosergiohistoria.blogspot.com.br/

ARAÚJO, Isael. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007

COSTA, Jefferson Magno. Pastor Gilberto Malafaia - Homem de fé, visão e coragem. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2014.

04 agosto, 2017

Cristo virá

Ministrado dia 03/08/2017 pelo pastor Gilmar Araujo na Assembléia de Deus Ministério Graça Infinita

Texto Base:Lucas 14:16-24

Sei que mui breve Cristo virá, mas sei também que antes ele varrerá a sua igreja e esta geração de crente, gospel, evangélico sem compromisso com Ele e a sua igreja, será dissipada e Ele levanta uma nova geração de adoradores, quer sejam pedras, mas que clamem, quer seja ossos duro de roer mas que sejam compromissados com o noivo!
As próprias pedras falarão por nós! Se não falarmos do Amor de Deus para as pessoas! Se você não for, Deus usará qualquer coisa no seu lugar, e perderá o grande prazer de ser usado por Deus!
E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.
Lucas 19:40

Quando começarem a ver mendigos de verdade, moradores de rua, criança, ex-vida torta de modo geral e outras pessoas que talvez você nunca imaginasse, sendo usados por Deus, será fácil criticar, mas eles estarão ocupando quem sabe o seu lugar na casa de Deus, o lugar que você menosprezou e agora pode ficar a dizer “eu fazia melhor, eu falava melhor ou eu cantava melhor”. Eu tenho a resposta certa pra você que pensa ou fala assim: “Talvez você fazia melhor sim, mas por preguiça ou negligencia deixou de fazer e ele o que para muitos era um zero a esquerda estará fazendo com muito prazer. Talvez você falava melhor sim, mas ele o zero a esquerda não falará, ele deixará Deus falar por seu intermédio. Talvez você cantava melhor sim, mas o zero a esquerda não cantará nada, ele na sua simplicidade louvará a Deus pela oportunidade recebida.                                                                                 Então meus queridos se não quisermos perder a nossa comunhão com Deus devemos voltar ao primeiro amor ou caso contrario Cristo nos vomitará.  Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” Ap. 3, 16 

continu....

23 julho, 2017

NEM NO INVERNO E NEM NO SÁBADO 

Mateus 24:20 “E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado”.
Para compreendermos esta declaração de Jesus, precisamos voltar para o inicio do discurso dEle lá no monte das Oliveiras.
Os discípulos haviam mostrado a beleza e a grande estrutura do templo. Jesus, porém, os advertiu de que não precisavam se orgulhar disso porque tudo seria destruído. Não ficaria pedra sobre pedra (Mateus 24:2). Tudo viraria pó.
Os discípulos fizeram, então, a pergunta lógica: “Quando serão essas coisas?” O Mestre então vai revelando alguns sinais de aviso que aconteceriam antes da destruição do templo e também sobre o fim do mundo, ou fim dos tempos.
Esta profecia, de Mateus 24:20 (Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado), tem a ver diretamente com a destruição de Jerusalém e do templo. Jesus pede para que orem sobre o assunto.
A data da profecia é o ano 33 de nossa era. O cumprimento dela ocorreu quase 40 anos mais tarde.
A cidade de Jerusalém vivia dias de paz e prosperidade nos tempos de Jesus, apesar de estarem politicamente subordinados aos romanos. Após a rejeição de Cristo, com a morte dEle na cruz do calvário, a situação começou a mudar. Ouça essa declaração da escritora Ellen White: “Em seu ódio e crueldade para com os discípulos de Jesus, rejeitaram o último oferecimento de misericórdia. Afastou Deus então deles a proteção, retirando o poder com que restringia a Satanás e seus anjos, de maneira que a nação ficou sobre o controle do chefe que haviam escolhido. Seus filhos tinham desdenhado a Cristo. Satanás suscitou as mais violentas e vis paixões da alma. Os homens não raciocinavam; achavam-se fora da razão, dirigidos pelo impulso e cega raiva. Tornaram-se satânicos em sua crueldade. Na família e na sociedade, entre as mais altas como entre as mais baixas classes, havia suspeita, inveja, ódio, contenda, rebelião e assassinato. Não havia segurança em parte alguma. Amigos e parentes traiam-se mutuamente. Pais matavam os filhos e os filhos aos pais. Os príncipes do povo não tinham poder para governar” (Conflito dos Séculos, p. 25).
Mesmo diante de um quadro de caos espiritual e relacional, a profecia pedia que o povo orasse. Com certeza os cristãos lembravam-se dessa recomendação do Salvador e oravam continuamente sobre o assunto.
A história, porém, relata que “os judeus se revoltaram  contra os romanos no inicio do ano 66 D.C.” (Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia vol.3 pg.465). “Depois que os romanos, sob Céstio, cercaram a cidade, inesperadamente abandonaram o cerco, quando tudo parecia favorável a um ataque imediato. Os sitiados, perdendo a esperança de poder resistir, estavam a ponto de se entregar, quando o general romano retirou as suas forças sem a mínima razão aparente… Os acontecimentos foram encaminhados de tal maneira que nem judeus nem romanos impediram a fuga dos cristãos. Com a retirada de Céstio, os judeus  saíram ao encalço do exército de Roma, e o caminho estava livre para os cristãos fugirem sem serem molestados nem por judeus e nem por romanos… Nesta ocasião do cerco, os judeus estavam reunidos em Jerusalém para celebrar a festa dos Tabernáculos, e assim os cristãos em todo o país puderam escapar sem serem molestados. Imediatamente fugiram para um lugar de segurança- a cidade de Pela, na terra da Peréia, além do Jordão” (O Conflito dos Séculos, p. 27 e 28).
Pereba a preocupação de Jesus ao pronunciar a profecia e fazer o pedido que eles orassem para que a fuga da cidade não ocorresse no inverno ou no sábado. Se a fuga fosse no inverno, seria muito complicado para todos, especialmente mulheres, idosos e crianças.
Tampouco deveria ocorrer no sábado. Um dia separado por Deus desde a criação do mundo para ser uma pausa semanal de regozijo, alegria, comunhão e adoração. Jesus vê lá na frente, anos depois de Sua própria ressurreição, a necessidade da observância e respeito com o dia sagrado da semana. O tumulto, a confusão, o medo, a excitação e correria não seriam apropriados para o sétimo dia.
A história conta que os cristãos fugiram de Jerusalém, aproveitando a oportunidade. Viajaram cerca de 70 quilômetros, para o outro lado do rio Jordão. A fuga ocorreu na metade da semana e não foi no inverno.
O general romano voltou para Roma, onde assumiu o trono no lugar de Nero que tinha se suicidado.  Depois disso, no ano 70, enviou o filho, o general Tito, para voltar a cercar Jerusalém. Após vários meses de cerco, onde a fome matou milhares, a cidade foi tomada. Mais de um milhão de pessoas foram mortas. Alguns sobreviventes foram levados e vendidos como escravos ou jogados às feras nos anfiteatros de Roma (Conflito dos Séculos, p. 32).
Sabe quantos cristãos morreram na destruição de Jerusalém? Nenhum. Todos escaparam pois confiaram nas promessas e profecias de Jesus. Faça o mesmo. Confie nEle e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará.     (Fonte: www.wgospel.com/)

Pr. Gilmar Araujo

18 fevereiro, 2017

Meu Cristo esta Vivo


Há Coisa Impossível para Deus?
Deus fez uma promessa maravilhosa. Entre outras coisas, prometeu bênçãos por meio dos descendentes de Abraão. Quando Abraão recebeu esta declaração do Senhor, ele já tinha 75 anos de idade, e sua mulher tinha 65 anos. Até então, não tinham nenhum filho. Os anos passaram, e nada aconteceu. Sara não ficou grávida, mas estava envelhecendo. Mesmo numa época na qual os homens viviam mais de 150 anos, ela estava passando da idade para engravidar. Ela ficou desesperada e sugeriu que uma serva dela poderia ser a mãe do filho da promessa. A serva teve um filho, mas Deus não o aceitou como o filho da promessa. Os anos continuavam. Sara envelhecia mais. As dúvidas na cabeça dela acumulavam.
Quando Sara tinha 89 anos e, pela natureza, nenhuma esperança de engravidar, o Senhor falou com Abraão na presença dela. Ele disse que Sara ficaria grávida e, dentro de um ano, teria um filho. Ela não acreditou e até riu quando ouviu a palavra de Deus. O Senhor disse a Abraão: “Por que se riu Sara, dizendo: Será verdade que darei ainda à luz, sendo velha? Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gênesis 18:13-14). Neste estudo, vamos considerar o poder de Deus em relação à nossa fé.
Há Coisa Demasiadamente Difícil?
Esta linguagem desafia o homem a crer em Deus e no seu poder. Consideremos alguns exemplos de obras divinas que parecem impossíveis aos olhos humanos.
O nascimento de um filho seria coisa difícil para Deus? Todo o processo da procriação é maravilhoso e difícil para o homem compreender. Com todo o entendimento científico acumulado ao longo da história, o homem não é capaz de fazer o que acontece no processo natural, projetado por Deus, da procriação.
Mas Deus aceita desafios maiores ainda! O caso de Sara envolvia uma mulher que já tinha passado o limite de idade para engravidar. Conforme todo o conhecimento e experiência dela, seria impossível ter um filho. Se Deus tivesse agido algumas décadas antes, teria dado certo. Mas agora? Uma mulher de 89 anos? Impossível!
Séculos depois, uma outra mulher – velha e, aparentemente, estéril – concebeu e teve um filho chamado João Batista. A explicação? “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lucas 1:37).
A criação do mundo mostra que não há coisa impossível para Deus. O profeta Jeremias trabalhou com um povo incrédulo, pedindo que eles acreditassem no inacreditável. Pelo menos, para eles, as obras de Deus foram além da imaginação. Jeremias louvou a Deus, o Onipotente, dizendo: “Ah! Senhor Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa” (Jeremias 32:17).
O mesmo Deus é capaz de castigar e destruir. Alguns judeus desobedientes não acreditavam que Deus seria capaz de castigar seu próprio povo. Pelo menos, ele não seria capaz de trazer um castigo forte e destruidor. O próprio Senhor falou ao contrário: “Eis que eu sou o Senhor, o Deus de todos os viventes; acaso, haveria coisa demasiadamente maravilhosa para mim? Portanto, assim diz o Senhor: Eis que entrego esta cidade nas mãos dos caldeus” (Jeremias 32:27-28).
Ele tem poder para salvar e restaurar. Há mais, no mesmo capítulo de Jeremias. Depois dos caldeus (babilônios) destruírem a terra e levarem os judeus ao cativeiro, Deus ia restaurar seu povo à comunhão com ele (Jeremias 32:37-41). Ele explica: “Assim como fiz vir sobre este povo todo este grande mal, assim lhes trarei todo o bem que lhes estou prometendo” (Jeremias 32:42).
Alguns Negaram este Poder: Quem é Deus?
A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que não confiaram em Deus e que negaram o poder dele. Vamos considerar três casos.
O faraó do Egito negou o Senhor. Quando Moisés levou ao rei do Egito a exigência de Deus que ele libertasse o povo de Israel, o rei obstinado disse: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel” (Êxodo 5:2). O rei arrogante recebeu a resposta por meio de uma série de pragas e, afinal, a morte dos primogênitos e a derrota do exército do Egito.
Nabucodonosor, o rei da Babilônia, não acreditou no Senhor. Quando três judeus recusaram a se curvar diante de uma imagem idólatra, o rei se irou e se exaltou. Ameaçou lançá-los numa fornalha ardente e desafiou o Deus deles: “E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Daniel 3:15). Deus respondeu!
Jeroboão confiou na sua astúcia, e não em Deus. Não somente os reis pagãos, mas alguns dos reis de Israel e Judá se mostraram incrédulos. Jeroboão, o primeiro rei de Israel depois da divisão do reino, não confiou na promessa de Deus de estabelecer a sua dinastia. Ele inventou sua própria religião (1 Reis 12:26-33) e, anos depois, tentou vencer o exército de Judá pela tática militar. Deus lutou contra Jeroboão e o rei incrédulo sofreu uma terrível derrota (2 Crônicas 13).
Outros Acreditaram no Poder de Deus: Não Há Impossíveis!
Os exemplos de fé são muitos. Trechos como Hebreus 11 destacam grandes exemplos de homens e mulheres que acreditaram no poder do Senhor. Vamos lembrar de algumas ilustrações desta fé.
Davi venceu Golias, porque confiou em Deus para dar a vitória (1 Samuel 17:36-37,45-47).
Gideão derrotou os midianitas porque acreditou que Deus estava com ele (Juízes 6 e 7). Com apenas 300 homens, ele venceu 135.000 midianitas e livrou o povo de Israel da opressão deste adversário.
Pela fé, Josué tomou a cidade de Jericó (Josué 6). As muralhas caíram, não pela força militar, mas pela fé em Deus. Foi o primeiro passo na conquista da terra de Canaã.
Abias derrotou Jeroboão, porque Deus estava com ele (2 Crônicas 13). Mesmo tendo uma grande desvantagem em número de soldados, Abias confiou em Deus e venceu.
Abraão acreditou no poder de Deus e ofereceu Isaque (Gênesis 22; Hebreus 11:17-19). Contra qualquer lógica humana, Abraão foi obediente e levou o filho da promessa para sacrificá-lo. Nunca tinha visto nenhuma ressurreição, mas acreditou que Deus, o Todo-Poderoso, traria o filho de volta.
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego confiaram em Deus quando foram lançados na fornalha (Daniel 3:16-18). A atitude deles é um excelente exemplo. Independente da resposta de Deus, salvando suas vidas ou não, ele continuaria sendo Deus! Precisamos da mesma atitude quando oramos a Deus hoje.
O centurião acreditou no poder da palavra de Jesus (Lucas 7:7-9). Jesus não precisava chegar ao local e tocar no rapaz. A palavra, mesmo falando de um lugar distante, seria suficiente para curá-lo.
Há coisa difícil demais para Deus? Não!
Temos a Fé de Abraão ou a Dúvida de Sara?
Abraão confiou em Deus para ressuscitar o seu filho. Décadas antes, Sara duvidou do poder de Deus para lhe dar um filho.
E nós? Acreditamos nas promessas de Deus para nos fornecer as necessidades da vida (Mateus 6:31-34), ou duvidamos da sua palavra e procuramos uma solução própria e até errada?
Confiamos em Deus e seguimos a palavra dele para resolver problemas no casamento, ou seguimos conselhos humanos e carnais? Acreditamos na palavra do Senhor para saber como enfrentar dificuldades com os nossos filhos? Quando encaramos doenças graves? Seguimos o conselho de Deus para lidar com problemas com os nossos irmãos?
E quando enfrentamos tentações, confiamos em Deus? Acreditamos que Jesus nos ajuda quando somos tentados (Hebreus 2:18)? Procuramos até achar a saída que Deus garante (1 Coríntios 10:13)?
A falta de fé se manifesta quando escolhemos caminhos humanos, quando tentamos resolver problemas com mentirinhas, um jeitinho errado, etc. A pessoa que confia nas soluções humanas e negligencia ou abandona as soluções divinas não acredita no poder do Onipotente!
E nós? Temos a fé de Abraão ou a dúvida de Sara?
 
–por Dennis Allan
Tema:   "Renuncia"

Lançando de si a sua capa.  Mc 10, 50
A capa servia para Bartimeu como cobertor, como abrigo, e talvez fosse o objeto mais importante para ele nas situações do dia a dia, porém era capa e como tal revelava sua dependência a essa.

Era uma capa de cego!
Era uma capa suja!
Era uma capa que não oferecia esperança!
Era uma capa que não dava um futuro!
Era uma capa sem dignidade!

Negue-se a si mesmo.  Mc. 8. 34)
Negar a si mesmo é ser desprovido de todo sentimento faccioso como a inveja, vaidade, ciúmes, avareza, soberba, concupiscência da carne, lascívia, ira, desejo de vingança, vícios e outros sentimentos abomináveis ao Senhor.
Negar a si mesmo é oferecer o outro lado da face, é perdoar e amar os vossos inimigos, bendizer os que vos maldizem, fazer bem aos que vos odeiam e orar pelos que vos maltratam e vos perseguem.  Ter a mesma humildade de Cristo, andar em santidade como Ele andou, guardando os seus mandamentos fazendo a vontade do Pai. Isso é negar a si mesmo.

Ninguém pode matar o seu Uzias só você. Is. 6, 1
Esse foi um momento de muita importância na historia ministerial de Isaias. Há quem diga que foi só aí que ele teve um verdadeiro encontro com Deus, quando o Rei Uzías morreu.
Porque Isaias não teve essa visão antes que Uzias morresse?
No decorrer da mensagem você vai entender porque Uzias tem que morrer e/ou você tem que matar Uzias e quem é Uzias na sua vida e como matar Uzias.
Enquanto Uzias estava vivo Isaias não viu a glória de Deus em sua vida. Mas quando ele morreu Isaias pôde contemplar a gloria de Deus.
Uzias é tudo aquilo que nos impede de ver a gloria de Deus na nossa vida.
Talvez você esteja pesando que na sua vida não tenha um Uzias. Pode ser que tenha e o nome não seja Uzias. Talvez seja internet, talvez seu Uzias seja seu namorado ou namorada. Mas se te impede de ver a glória de Deus tem que morrer (renuciar), seja o que for.
E você sabe qual é o Uzias da sua vida, mas não precisa falar se não vai dar confusão.
Você sabe o que te impede de ver a gloria de Deus, você só não sabia que o nome era Uzias.
Então tudo que impede você e eu de vermos a gloria de Deus nós vamos chamar de Uzias.
Uma notícia para você: Ninguém pode matar o seu Uzias só você.
É uma decisão sua matar o Uzias ou deixá-lo vivo. Talvez você goste tanto do Uzias que você tenha até uma aliança com o Uzias e não quer de maneira nenhum que ele morra.
Mas lembre-se; se queres enxergar a luz, renuncie a sua capa.
Se queres seguir a Cristo, renuncie-se a si mesmo.
Se queres ver a glória de Deus, renuncie o seu Uzias

Conclusão: Quando digo matar seu Uzias, não estou falando de matar pessoas e sim estou falando de RENUNCIAR a CAPA, a SUA MANEIRA DE VIVER, e quem sabe o seu EU, para então ser cheio da glória de Deus! Para a glória de Deus te envolver, primeiro você deve deixar a capa, em seguida negar-se a si mesmo e por fim deixe seu Uzias morrer. Faça essa renuncia e seja cheio do poder do Espírito Santo e da glória de Deus!

Pr. Gilmar Araujo

10 fevereiro, 2017

O que é Doutrina ?

Doutrina é definida como um conjunto de princípios que servem de base a um sistema, que pode ser literário, filosófico, político e religioso. Doutrina também pode ser uma fonte do direito.
Doutrina está sempre relacionado à disciplina, a qualquer coisa que seja objeto de ensino, e pode ser propagada de várias maneiras, através de pregações, opinião de pessoas conhecidas, ensinamentos, textos de obras, e até mesmo através da catequese, como uma forma de doutrina da Igreja Católica.
Doutrina também está presente nas ciências jurídicas, onde também é chamada de direito científico, que são estudos desenvolvidos por juristas, com o objetivo de compreender os tópicos relativos ao Direito, como normas e institutos.

A Bíblia diz em Marcos 1- 21 e 22
"Entraram em Cafarnaum e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas".
Marcos relata muitas vezes o espanto que os ensinos e ações de Jesus geravam nas pessoas, pois observou que os ensinos de seu mestre eram fortes, mas eram recheados de compaixão e virtude que as pessoas ficavam perplexas (sem reação) . Nesse caso era a autoridade inerente de Jesus que deixa as pessoas maravilhadas. Ele não citava autoridades humanas, como os mestres da lei costumavam fazer, pois a sua autoridade provinha diretamente da parte de Deus.

Os apóstolos aprenderam com Jesus e ministravam suas doutrinas com autoridades, pois havia temor na vida de todo o povo "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos." Atos 2- 42, 43

​Pr. Gilmar T. A,